Eu não sou adivinho, mas se eu pesquisar na internet, ver na TV a recomendação de um especialista, ou mesmo consultar um nutricionista ou médico e fazer uma das seguintes perguntas: “Como perder barriga?”, ou, “Como Emagrecer?”, ou ainda, “Preciso de uma dieta para perder barriga”.
Aposto que você sabe a resposta:
“Gaste mais energia do que consome, feche a boca e exercite-se por no mínimo uma hora na academia”.
Nesse texto, você vai Descobrir que isso é simplesmente um MITO! Ainda veremos outros 2 que vão deixar você de “queixo caído”, já que são totalmente fora do senso comum.
Porém, quero começar o artigo resumindo o que você precisa saber para perder barriga:
O que importa é O QUE você come, e não a quantidade. Difícil de acreditar? Eu sei, eu sei.. Mas Vamos lá.
O Primeiro Mito: Gordura Saturada faz mal
Se eu disser que Gordura Saturada é Saudável, e ainda, que ajuda a emagrecer e QUEIMAR GORDURA, você ficará relutante: “Esse cara está doido?”. Mas nós só achamos isso por ter sido pregado durante décadas que gordura saturada aumenta o colesterol e entope nossas veias.
PORÉM, já a alguns anos (mais de uma década) é sabido pelos especialistas que esse tipo de recomendação é incorreta, não há NENHUMA Relação de que Gordura Saturada causa ataque cardíaco ou qualquer outro tipo de doença. E isso é provado cientificamente. No Final do texto há referências sobre esse assunto.
O Que aconteceu foi que nos anos 50, Um cientista americano chamado Ancel Keys publicou o “Seven Countries Study” (Estudo dos 7 Países) em que apontava que o consumo elevado de gordura saturada estava diretamente relacionado com a incidência de ataque cardíaco. Os 7 países do Estudo eram: Japão, Itália, Grã-Bretanha, Australia, Canada e Estados Unidos.
Só que o estudo na verdade foi realizado em 22 PAÍSES! E Passado alguns anos da publicação, outros cientistas analisaram todos os dados (incluindo os países que Keys não considerou) e chegaram a conclusão de que não havia nenhuma relação direta entre o consumo de gordura saturada e a incidência de ataque cardíaco.
Ancel Keys estava na busca de uma resposta para o aumento de mortes decorrentes de ataques cardíacos e por isso focou sua pesquisa em provar sua teoria de que era a gordura saturada responsável por isso.
É fato que esse estudo atrasou DÉCADAS na evolução do estudo nutricional. A maioria dos médicos e nutricionistas infelizmente ainda hoje irão recomendar diminuir ou eliminar a gordura saturada da dieta e acrescentar o que no lugar? A base da pirâmide alimentar, o Segundo Mito:
Comer Grãos Integrais
A Pirâmide Alimentar, tem guiado a nossa alimentação durante anos. Porém, pesquisas recentes (mas nem tão recentes assim), indicam que o consumo de grãos está relacionado com diversas doenças (você vai ver referências sobre isso no final do texto), inclusive ao excesso de peso (acúmulo de gordura).
Vamos começar pelo nosso queridinho, o Trigo. Existe um livro inteiro falando sobre esse grão que por muitos anos foi citado como sendo muito bom para a saúde. E está na pirâmide alimentar.
O Resultado: Anos e anos comendo pão no café da manhã, e o que aconteceu, estamos mais saudáveis? Mais magros? É o contrário! É óbvio que tem algo errado aí.
O Livro “Barriga de Trigo” do Dr. William Davis acaba com esse MITO. E olha, o que é dito no livro, na verdade não “incrimina” o trigo como um vilão de nossos antepassados também, já que o mesmo é consumido a muito tempo.
O que acontece é que o ser humano, principalmente no último século, realizou diversos “cruzamentos” entre espécies de trigo, gerando nada menos que 25 mil espécies diferentes de trigo! São 25 MIL!. Veja você mesmo:
"A ideia de que um alimento tão fundamental, tão profundamente enraizado na experiência humana, possa ser prejudicial é, no mínimo, perturbadora, pois se opõe a visões culturais arraigadas sobre o trigo e o pão. No entanto, o pão de hoje tem pouca semelhança com os pães que saíam dos fornos de nossos antepassados. Exatamente como um moderno Cabernet Sauvigno de Napa é totalmente diferente daquele vinho de fermentação rústica que os vinicultores da região da Geórgia, no século IV a.C., colocavam em urnas e enterravam sob pequenas elevações, o trigo também mudou. O pão e outros alimentos preparados com trigo sustentam os seres humanos há séculos, mas o trigo de nossos ancestrais não é igual ao moderno trigo comercial, presente em sua mesa no café da manhã, no almoço e no jantar. Desde as linhagens originais de gramíneas silvestres, colhidas pelo homem primitivo, o trigo acabou desenvolvendo mais de 25 mil variedades, praticamente todas resultantes da intervenção humana."
Dr. William Davis – Barriga de Trigo
Essa é apenas a “ponta do iceberg”, agora vamos analisar os grãos pelo ponto de vista dos nossos ancestrais. Segundo os pesquisadores, antes de 10.000 anos atrás, os seres humanos eram seres caçadores-coletores. Ou seja, se alimentavam de caça, pesca e da coleta de verduras e frutas. Isso durante 200.000 anos.
Nos últimos 10.000 anos, o ser humano desenvolveu a agricultura e a partir daí passou a consumir grãos. É sabido que nossos genes NÃO EVOLUÍRAM em 10.000 no sentido de nosso corpo estar apto a processar esse “novo” tipo de alimento. Logo, o nosso organismo está preparado para viver se alimentando e movimentando como um ser caçador-coletor, sem grãos na alimentação.
Dito isso, podemos passar para o nosso próximo mito, que engloba os dois acima e pode levar você, de uma vez por todas, a atingir seu objetivo de perder barriga e ter uma saúde de ferro:
O Terceiro, o mais complicado, o mais cansativo, o mais cruel… CONTAR CALORIAS:
Voltando aos nossos antepassados, eles com certeza não sabiam o que era uma caloria. Há 100 anos atrás não se falava nisso. Porque então, depois de saber o que é e saber como funciona o nosso corpo, gastar mais do que se consome, nós não estamos com uma saúde nunca vista antes no planeta?
Os seres caçadores-coletores não tinham as doenças que temos hoje: diabetes, câncer, dentre outras. Tudo isso está relacionado à evolução. E veja, que no mito anterior falamos sobre nosso corpo ainda não ser apto a tolerar grãos, pois há “somente” 10.000 anos eles foram inclusos em nossa dieta. Agora imagine se o nosso corpo pode tolerar comidas processadas que foram introduzidas em nossa casa há 100 anos…
Consumir menos calorias do que se gasta, pode até funcionar por um curto período de tempo, mas não há ser humano que consiga se manter dessa forma. O nosso corpo procura um equilíbrio, então de forma geral, se você consome menos alimentos, o seu corpo também vai gastar menos energia automaticamente.
No livro “The Calorie Myth” (O mito das calorias), o autor destaca algo muito interessante. Em 2006 uma pesquisa revelou que entre 1977 e 2006 o consumo de calorias por pessoa aumentou em média 570. Aí, parece que realmente as calorias importam.
Mas após analisar melhor os dados, com cálculo de quanto isso daria em Kg, as pessoas teriam engordado uma média de 215Kg! Exatamente, se as calorias consumidas a mais realmente importassem, nós teríamos engordado (de forma generalizada) tudo isso. Alguém poderia dizer que as pessoas se movimentaram mais, alguém arrisca? De 1977 até 2006, o ser humano passou a trabalhar mais tempo sentado, se movimentando muito menos.
Logo, para perder barriga de verdade e atingir o seu peso ideal você precisa conhecer o caminho que infelizmente não está nas grandes mídias, mas graças a internet, essa informação é disponível ao passo de um clique. Esse artigo é um resumo sobre todo esse conhecimento que tem como base o que o nosso corpo consegue processar bem.
Algumas pessoas toleram mais carboidratos, logo não têm problemas de acúmulo de gordura mesmo comendo besteiras. Pessoas como eu, e acredito, você que está lendo também, toleramos uma quantidade limitada de carboidratos, e o ideal é que estes venham de alimentos sem processamento, ou seja, vegetais e verduras em geral, e frutas de forma limitada (por conter muita frutose, algumas têm doses menores, como o morango).
A chave está no controle hormonal. A insulina, que muitos conhecem pelo nome associado ao diabetes, é um hormônio que é “jogado” no sangue para retirar açúcar em excesso, já que isso (açúcar no sangue) é altamente prejudicial. Logo, enquanto a insulina está agindo no corpo, outro hormônio, leptina, que queima gordura como “combustível” não está ativo.
Quando a insulina retira o açúcar em excesso do sangue, o transforma em gordura e armazena para uso posterior. Assim, essa gordura nunca é utilizada, já que continuamos a consumir muito açúcar, e o processo de acumulação de gordura se repete.
Ao reduzir o consumo de carboidratos (todo carboidrato se transforma em açúcar) a leptina pode agir no sangue, queimando gordura ingerida e a gordura em excesso como combustível para o corpo funcionar. Dessa forma, não há dor de cabeça, não há cansaço, não ficamos esfomeados, e o nosso organismo funciona muito bem. De quebra, quem está acima do peso ou excesso de gordura na barriga, simplesmente resolve o seu problema.
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Tudo isso que foi dito, não sou eu que descobri com tentativa e erro. São estudos científicos de mais de 4 décadas sobre o assunto. A indústria alimentícia tem influenciado bastante para que as informações que se passam na grande mídia sejam favoráveis apenas à eles, com o comércio de produtos de calorias vazias. E os estudos importantes, sem patrocínio da indústria farmacêutica ou alimentícia, ficaram atrás das cortinas durante anos…
Enfim, aqui está uma lista extensiva de referências sobre o assunto, tem muitas em inglês, outras em português, outras traduzidas. Fique a vontade para ler e enviar seu comentário ou dúvida. E se você dá valor à sua saúde, veja o vídeo que fala do bestseller Emagrecer de Vez.
Referências:
http://rawfoodsos.com/2011/12/22/the-truth-about-ancel-keys-weve-all-got-it-wrong/ – Aqui detalhes sobre o Ancel Keys
http://en.wikipedia.org/wiki/Ancel_Keys
http://www.paleodiario.com/2015/02/o-porque-de-os-graos-nao-serem-saudaveis.html – Sobre Grãos – Mark Sisson, autor de The Primal Blueprint – Artigo traduzido
http://www.lowcarb-paleo.com.br/2011/12/chave-de-tudo-insulina.html – Como dito acima, tudo isso tem a ver de como a insulina age em nosso corpo. Esse site é um baú do tesouro de informações
http://www.lowcarb-paleo.com.br/2011/12/sensibilidade-e-resistencia-insulina.html – Também sobre a insulina
Sobre Gordura Saturada
http://chriskresser.com/the-nitrate-and-nitrite-myth-another-reason-not-to-fear-bacon – Um mito sobre o bacon, e porque você NÃO DEVE temê-lo
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20071648 – Estudo prospectivo, feito com humanos (significa que foi realmente testado, não é só teoria) indica que NÃO HÁ associação entre o consumo de gordura saturada e ataques cardíacos.
http://www.nutritionjrnl.com/article/S0899-9007(11)00314-5/abstract – Gordura Saturada e Doença Cardiovascular: A discrepância entre a literatura científica e as diretrizes dietárias.
http://junkfoodscience.blogspot.ca/2008/07/does-banning-hotdogs-and-bacon-make.html – Faz sentido banir salsichas e bacon?
http://www.lowcarb-paleo.com.br/2015/02/postagem-rapida-novas-diretrizes.html – Essa é bem recente, até mesmo as autoridades já estão tomando consciência.
http://oglobo.globo.com/sociedade/saude/novas-pesquisas-mostram-que-gordura-saturada-nao-faz-mal-saude-15181100 – Em português
Livros
“Porque Engordamos?” de Gary Taubes
“The Calorie Myth: How to Eat More, Exercise Less, Lose Weight, and Live Better” de Jonathan Bailor
“The Great Cholesterol Myth: Why Lowering Your Cholesterol Won’t Prevent Heart Disease-and the Statin-Free Plan That Will” de Stephen Sinatra e Jonny Bowden
“The Primal Blueprint: Reprogram your genes for effortless weight loss, vibrant health and boundless energy (Primal Blueprint Series)” de Mark Sisson (Esse livro está sendo lançado em português com o título “Energia Paleo”).